quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Drive de disquetes

Drive de disquetes



Apesar dos drives de disquetes serem baseados nos mesmos princípios dos HDs, eles são muito mais simples, já que trabalham com densidades e taxas de leitura muito mais baixas. De certa forma, os drives de disquetes lembram um pouco os HDs de 5 a 10 MB usados no início da década de 80, com seus motores de passo e midia pouco confiáveis.


A midia magnética de um disquete é composta de óxido de ferro, basicamente ferrugem. É aplicada uma fina camada desse material sobre um disco feito de plástico mylar, o mesmo utilizado nas antigas fitas K-7.


Assim como nos discos rígidos, os disquetes são divididos em trilhas e setores. A diferença é que, enquanto um disco rígido atual possui mais de 100.000 trilhas, um disquete de 1.44 MB possui apenas 80 trilhas. O número de setores também é muito menor, apenas 18 setores por trilha num disquete de 1.44, muito longe dos 1200 ou 1500 setores por trilha dos HDs.


Cada setor possui 512 bytes, o que dá um total 720 KB por face. Nos disquetes de 1.44 são usadas as duas faces do disco, chegando aos 1.44 MB nominais.


A velocidade de rotação nos drives de disquete também é muitas vezes menor que a dos discos rígidos. Enquanto nos HDs rotações de 7.200 RPM ou mais são norma, um drive de 1.44 trabalha com apenas 300 rotações por minuto, ou seja, apenas 5 rotações por segundo! Um dos motivos de ser utilizada uma velocidade de rotação tão baixa é a fragilidade da mídia magnética dos disquetes, que fatalmente seria danificada durante a leitura e gravação de dados caso fossem utilizadas velocidades mais altas.


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